1Qualquer torcedor do Vitória que está acompanhando o Campeonato Baiano sabe dizer de bate-pronto quem são os protetores da zaga rubro-negra. Amaral e Willian Farias se firmaram no time e estiveram em campo em dez dos 11 jogos do Leão no estadual. A dupla de volantes é fundamental no esquema tático do técnico Vagner Mancini e ajuda o Vitória a ter a defesa menos vazada, com seis gols.
Nenhum deles marcado pelo Bahia, adversário de domingo, às 16h, na final do campeonato, na Fonte Nova. O rubro-negro venceu os dois clássicos do ano por 2x0 e vai disputar o último podendo perder por um gol de diferença para conquistar o 28º título.
O retrospecto do Vitória no ano inspira confiança. O Leão não perdeu por mais de um gol de diferença para ninguém. As únicas derrotas na competição, para Fluminense de Feira e Flamengo de Guanambi, foram pelo placar de 1x0.
Amaral e Willian Farias vão fazer de tudo pra garantir que a estatística não mude logo agora. “Os próprios treinamentos têm feito com que cada um possa dar seu melhor, mostrando o que tem de melhor. Tem dado certo nos jogos. A gente tem procurado fazer o que o professor pede, sempre alternando. Às vezes, eu chego (ao ataque), às vezes Amaral. Amaral está dando mais certo, deixa ele sair mais”, comentou Willian Farias.
Além de regularidade e eficiência, a dupla também mostra disciplina. Apesar da marcação forte nos adversários, eles não foram expulsos nem ficaram suspensos durante o Baiano. Com dois cartões amarelos cada, só desfalcaram o time em uma oportunidade, por ordem médica.
Artilheiro
E não é que além de não deixar os adversários jogarem direito, Amaral ainda rouba a cena do jogo de vez em quando? No Ba-Vi do último domingo, o volante recebeu passe açucarado do colega de quarto Vander e marcou um golaço. Presente dado durante o dia por quem tira o sono do “pitbull” durante a noite. “Ronca pra caramba, fala, pinta o sete”, entrega Amaral, aos risos. “Mas é um irmão pra mim”.
Amaral agradece a Vander e ao técnico Vagner Mancini. Segundo o volante, as orientações do comandante têm sido fundamentais para o momento artilheiro dele. Já são três gols com a camisa do Vitória em três jogos seguidos pelo Baiano. Marcou contra o Bahia e nos dois jogos das semifinais contra a Juazeirense.
“Eu estou fazendo apenas o que o professor Mancini vem pedindo pra mim e pro Willian Farias, que é chegar na área, aglomerar mais jogadores na área adversária”, explica Amaral. “Ele tem participação não só nos meus gols, mas em tudo. Perdeu muitos atletas e está conseguindo montar novamente um elenco forte e competitivo”, elogia.
Correio
