Esportes

1 05/09/2015 14:10

Neste sábado, 5, às 17h da Bahia, contra a Costa Rica, em Nova Jérsei, e na próxima terça, 8, em Boston, diante dos verdadeiros donos da casa, a Seleção Brasileira jogará no país que se tornou seu principal mando de campo para amistosos. Ela chegará a 26 partidas não-oficiais nos EUA desde os anos 1990. Nada menos do que 12,2%. Nenhuma outra nação ou estado do Brasil se aproxima deste recorde no período.

No segundo lugar da lista de maiores anfitriões de duelos amigáveis da equipe canarinho, aparecem os antigos colonizadores da terra do 'soccer': a Inglaterra, com 19.

Mais frequente cidade dos 101 anos da Seleção, o Rio de Janeiro, por exemplo, sediou apenas quatro. São Paulo, Curitiba, Fortaleza e Porto Alegre, cinco. Salvador e Recife, três. Goiânia se destaca com sete. Na França, foram 10. Na Espanha, nove. Na Alemanha, seis. Na Suécia, cinco. No México, quatro. Na Ásia, com direito a Kuwait e Omã, 18. Na África, com passagens por Gabão, Zimbábue e Tanzânia, sete.

E muitas vezes o adversário não tem sido um time do respectivo país. Em solo inglês, houve 13 confrontos com outros também visitantes. Dos 31 duelos não-oficiais da Seleção nos EUA, desde a estreia em 1976, 22 não terão sido contra os anfitriões. Essa parcela aumentaria bastante se fossem incluídas três edições da Copa Ouro, que é oficial para os países das Américas do Norte e Central, mas vale como amistoso para o Brasil.

Ou seja, a Seleção adotou territórios americanos e ingleses como uma espécie de mando de campo. Na verdade, ela obedece a uma empresa para a quaI a CBF vendeu os direitos sobre os amistosos. Por sinal, a entidade é pressionada a revelar seus contratos após recente escândalo de corrupção.

Desde 2009, ela mandou seus astros três vezes para o Qatar, duas para a China, uma para os Emirados Árabes e uma para Cingapura com a missão de enfrentar outra equipe forasteira. Um clássico contra a Argentina, por sinal, é investigado como pretexto para pagamento de subornos por votos aos catarianos como organizadores da Copa do Mundo de 2022.

Malas prontas

Nestes últimos 25 anos, disparou a porcentagem de partidas não-oficiais do Brasil no exterior. De 50,6% nos anos 1980, passou a 56% na década posterior. Daí a 67,8% e, em seguida, a 77,1%, mesmo com os convocados se preparando para jogar o Mundial em casa.

Isso ocorre porque a Seleção viaja rumo a lugares onde oferecem mais dinheiro por suas exibições, cujos custos ficaram caros para os padrões domésticos ao longo do tempo. Mas acordos políticos ainda permitem que as sedes dos jogos sejam uma moeda de troca.

Para o início das Eliminatórias da Copa-2018, em outubro e novembro, a CBF escolheu respectivamente Fortaleza e Salvador. Ela ainda não pode negociar partidas oficiais com um país estrangeiro.

Neymar no banco

Suspenso dos dois duelos iniciais das Eliminatórias, o atacante não será titular neste sábado. O treinador Dunga prometeu usá-lo "em algum momento" e confirmou a escalação que vinha testando em treinos.

"Trouxemos o Neymar pelo que ele representa. Ele vinha de uma pré-temporada em que ficou 15 dias parado. Iam ficar poucos jogadores no Barcelona, o treinamento lá não seria o mais adequado", afirmou Dunga.

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