No Brasil, a doença representa 2% dos tumores que atingem o homem
O câncer de pênis está relacionado à má higiene íntima e à falta de informação. Embora atinja com mais frequência homens a partir dos 50 anos, a doença também pode atingir os mais jovens. Apesar de ser rara no Brasil, na Bahia e em outros estados do Norte-Nordeste a doença ocorre com maior prevalência. A doença representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo responsável por cerca de 1.000 amputações por ano no país.
O sintoma mais comum é o aparecimento de uma ferida ou úlcera persistente no pênis. Em alguns casos, pode haver perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas, secreções e mau cheiro, tumoração na virilha (íngua), além de inflamações de longo período, com vermelhidão e coceira. Feridas com mais de 30 dias devem ser biopsiadas por um especialista. A fimose pode ser um fator de risco, caso as orientações de higiene básica não sejam realizadas pelos homens. Por isso, os homens cuja glande é coberta pela pele (prepúcio) devem ser instruídos a realizar a higiene do órgão da forma correta, diariamente.
A prevenção é o melhor remédio, mas caso a doença não seja evitada, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura sem a necessidade de amputação completa do órgão. O tratamento é cirúrgico, mas aplicações de quimioterapia e/ou sessões de radioterapia podem ser necessárias, dependendo da extensão do tumor, da região onde está localizado e do prognóstico. A cirurgia é eficaz para o controle local da doença, mas se o paciente apresentar ínguas na virilha pode ser um sinal de que a doença está se espalhando. A doença é perfeitamente evitável com informação, água e sabão!