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1 13/12/2017 16:04

A frase, ”O povo unido jamais será vencido”, funcionou em Buerarema.

Nesta última terça-feira (12), a população bueraremense invadiu as dependências do legislativo municipal para protestar contra o executivo que tentava aprovar sem consulta pública, projeto de lei municipal. Defronte a casa várias pessoas que não conseguiam adentrar, protestaram a cada frase, ou palavra mal colocada. Era visível o nervosismo de alguns vereadores da base do governo, principalmente do líder, que sofreu com as vaias ao fazer uso da palavra.

Entenda:

O Executivo Municipal de Buerarema através do atual gestor busca aprovar projeto de Lei 18/2017, referente ao Novo Código Tributário Municipal. Se aprovado seria elevado às taxas de IPTU, iluminação e limpeza.

Segundo informações, a proposta busca ajustar as contas do município que anda caindo das pernas. Um vereador alegou que projeto, é uma cópia mal feita, dando a entender que o mesmo seria baseado em um modelo existente na cidade de Porto Seguro, que tem como prefeita afasta pela justiça, a Senhora Claudia Oliveira prima do ex-gestor e pai do atual gestor de Buerarema.

Imagem do discursso

O IPTU de R$ 190,00 passaria para R$ 1.140,00. Taxa da limpeza (Lixo) poderia chegar a R$500,00 reais, enquanto a Iluminação Pública aumentaria a sua conta em até 17% ao ano. A notícia pegou a todos de surpresa, por ser um momento crítico e difícil por que passa a cidade e o país. Caso a câmara aprovasse esse projeto, iria aumentar em até 2000% os tributos do município.

Buscando impedir possível aprovação, Classes sociais, religiosas e a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), se mobilizaram colocando anúncios em carros de som, convidando o povo para a sessão do dia. A ideia era pressionar os Edis a não aprovar o que eles classificaram como abuso. A população compareceu em massa, sobre vaias e discordâncias, dando o recado, mostrando a sua insatisfação. A sessão ficou um pouco tumultuada, tendo que ser interrompida  algumas vezes. Ao fazer o usar da palavra, o Presidente da Casa vereador Reinan Gomes de Oliveira, declarou que estaria tirando de pauta o projeto pois não tinha fundamentação para que fosse discutido. Na opinião do Edil, “as taxas colocadas no papel, eram abusivas, por isso, o projeto seria retirado e entregue ao Executivo”.

Baseando-se no Artigo 190 do Código do Município, será formada uma comissão para discutir e analisar o projeto. Cabe agora ao prefeito junto com a sua comissão de governo, montar um novo plano do Projeto, para que possa enviar outra vez para a câmara. O que tudo indica, por conta do recesso,só poderá ocorrer em 2018.

Matéria: Ney Amaral

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