1A Dra. Lívia de Araújo Gonçalves, pediatara e infectologista, atualmente coordenando o programa de internação domiciliar do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, participou do programa Levante a Voz onde comentou o tema HIV-Aids, a doença e suas formas de contágio.
Buscando evitar aumentar o estigma da doença, ela relato ser a Aids uma doença crônica como outra qualquer. A médica inclusive comparou a pessoa infectada a alguém com diabetes, por exemplo - o diabético ( assim como o paciente de HIV ) precisam buscar tratamento contínuo e visitas regulares ao médico. " Antigamente quem descobria que tinha Aids, recebia o diagnóstico como uma sentença de morte e hoje não é mais assim ", disse ela.
Dra. Lívia afirmou que o vírus pode levar até onze anos para se manifestar no organismo humano e, na maioria dos casos que tem aparecido no Brasil, ocorre na sua forma mais branda - que pode ser controlada com o auxílio de medicamentos. "Acho até que uma pessoa com diabetes hoje tem mais restrições de comportamento do que o o doente de Aids", comentou.
Conforme ela, maior parte dos doentes de Aids ainda são as pessoas em idade reprodutiva ativa, entre os 25 a 45 anos - embora entre os adolescentes a ocorrência da doença também começa a preocupar a opinião pública.
No momento em que não se descobriu ainda a cura da doença, conforme a Dra. Lívia, o controle se dá através de mais de vinte medicações que são variados gradualmente. Além de dados técnicos e histórias do cotidiano, a Dra Lívia deixou no programa a afirmação de que o paciente de Aids não deve ser discriminado mas sim apoiado pela família e que a prevenção neste caso ainda é o melhor remédio.
Fonte: Blog do Valente
