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1 09/02/2016 03:50

O Governo do Estado está atento para qualquer tipo de agressão de gênero, seja ela física, moral ou psicológica. Não apenas no Carnaval, são realizadas diversas ações de enfrentamento à violência contra as mulheres por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) em conjunto com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Durante a folia as atividades são potencializadas com a participação de profissionais da Deam nas unidades móveis da SPM, onde as vítimas podem prestar queixas e receber orientações verbais e através de materiais informativos. Além disso, em todos os postos de policiamento há policiais mulheres para atender e acolher as vítimas.

O atendimento às mulheres também foi reforçado com a atuação de órgãos estaduais como a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Tribunal da Justiça do Estado da Bahia. Eles atuam em conjunto no enfrentamento à violência contra as mulheres na maior festa de rua do planeta.

“O Carnaval é importante pela alegria e diversão, mas também é um momento oportuno para a conscientização. A nossa campanha é para garantir o respeito pela mulher. Todo mundo pode namorar, beijar e curtir, desde que seja com o consentimento. A gente quer que a lei seja respeitada e a mulher protegida”, destaca a secretária de Políticas para Mulheres do Estado, Olívia Santana.

No contexto do Carnaval, diversas atitudes, como o beijo forçado, são consideradas agressões e podem ser denunciadas nos postos de apoio. “Eu era agredida pelo meu ex-marido e não denunciava com medo do que poderia acontecer. Quando tomei coragem, busquei ajuda e consegui acabar com aquela situação. Até hoje tenho apoio das assistentes sociais e das psicólogas que fazem o acompanhamento das vítimas”, revela a agente de saúde, Katiane Lopes.

Campanha

Nesta segunda-feira (8), a Banda Didá, que é formada apenas por mulheres, abraçou a campanha ‘Vá na moral ou vai se dar mal’, do Governo do Estado. A iniciativa está na segunda edição e cobra respeito ao público feminino. Além de trabalhar a autoestima das mulheres, orienta como agir em situações de violência.

“A gente também carrega essa bandeira. A mulher precisa saber impor respeito e encarar contextos deploráveis em alguns casos. O que elas precisam é do suporte e do incentivo para isso. Através da música, mostramos nossa força para elas”, afirma a percussionista Adriana Portela.

A madrinha desta edição é Maria da Penha, mulher brasileira que teve a vida marcada pela violência doméstica e emprestou seu nome à Lei 11.340, que completa dez anos em 2016 e ampara as mulheres na luta contra a violência. Ela foi homenageada com uma boneca gigante, parecida com os bonecões do Carnaval de Olinda. A campanha faz parte do conjunto de estratégias realizadas todos os dias.

Secom Bahia

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