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1 30/03/2015 15:47

Nenhum passageiro foi identificado, o que será feito posteriormente, em Paris, com a comparação das amostras recolhidas no local da tragédia com as quase 5.000 fornecidas pelos parentes das vítimas. Os trabalhos de resgate dos restos mortais dos passageiros continuaram ontem, enquanto novos detalhes sobre o acidente e as supostas motivações do copiltoto Andreas Lubitz, que teria derrubado a aeronave deliberadamente.

O jornal alemão “Bild” revelou que a primeira caixa-preta do avião mostra que Patrick Sondenheimer, o piloto do avião, pediu aos gritos para que o copiloto abrisse “a maldita porta” enquanto tentava arrombá-la. Quando Lubitz já teria acionado o sistema de descida, e os controladores aéreos franceses tinham tentado, às 10h32, contatar sem sucesso o avião, a gravação registra o sinal de alarme automático de perda de altura.

Imediatamente depois se ouve um forte golpe, como se alguém tentasse abrir com um chute a porta da cabine, e a voz do capitão gritando: “Pelo amor de Deus, abra a porta!”. Lubitz, que acumulava uma experiência de 630 horas de voo, sofria de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), segundo informou outro jornal, o jornal francês “Le Parisien”.

De acordo com a publicação, os médicos que o atenderam aplicaram injeções de olanzapina, que tem efeito antipsicótico, e recomendaram que Lubitz praticasse esportes para recuperar a autoconfiança. Lubitz também aparentava ter problemas com o sono, para o qual foi recomendado a usar o antidepressivo agomelatina. Outro problema de saúde enfrentado pelo copilto - segundo o "New York Times" - era na visão, o que poderia fazê-lo perder o emprego e desistir do sonho de pilotar grandes aeronaves.

 

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