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1 22/10/2014 15:39

Uma mutação comum em mulheres latinas com ascendência indígena impede a formação do câncer de mama. Segundo cientistas da Universidade da Califórnia, 20% das mulheres latinas têm no DNA uma cópia desta variação genética. A mutação reduz em 40% o risco de desenvolver um tumor maligno, enquanto 1% tem duas cópias, o que diminui os riscos em 80%. Cada gene contém informação genética do pai e da mãe. As mutações podem estar em uma ou nas duas cópias genéticas. "Detectamos algo que é realmente importante para a saúde das latinas", afirmou a doutora Laura Fejerman, coautora do estudo, realizado durante vários anos. De acordo com os pesquisadores, a mutação, que representa uma pequena mudança nos três bilhões de letras que o genoma humano contém, é um polimorfismo de nucleotídeo simples (SNP, na sigla em inglês) que protege as latinas principalmente das formas mais agressivas de receptores de estrogênios negativos da doença, que se traduzem nos prognósticos mais graves. A variação é encontrada no cromossomo 6, perto do gene codificador para a recepção de estrogênios conhecidos como ESR1. Dados do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, coletados entre 2007 e 2009, afirmam que as mulheres brancas têm 13% de probabilidade de desenvolver um tumor deste tipo; as negras, 11%, e as latinas, menos de 10%. Informações da France Press.

BN

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