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1 28/07/2014 21:16

Uma mulher de 42 anos morreu nos braços da filha após ser atendida duas vezes em um hospital da cidade de Cubatão, em São Paulo, sentindo dores no peito. Os familiares de Angelita Aragão Teixeira acusam a instituição de negligência médica, mas hospital nega. Eles relatam que a vítima foi atendida por um médico, que prescreveu uns remédios e a liberou para voltar para casa.

Angelita morreu minutos depois nos braços da filha. Tudo começou na madrugada do sábado (26), quando a mulher começou a passar mal e esteve no Hospital Municipal de Cubatão. Ela foi medicada e liberada, mas voltou a sentir dores algumas horas depois e retornou.

"Ela ficou das 10h até às 18h e o médico falou que ela já podia ir embora", disse a tia da vítima, Ana Dirce Madeira, em entrevista ao G1 Santos. "Ela falava que tinha muita dor, mas ele falou que já tinha feito todos os exames, que tinha que esperar até segunda-feira e não tinha condições de interná-la".   

Depois de voltar para a casa com a filha, Angelita desmaiou e acabou morrendo neste último sábado (26). "Quando chegou ao hospital, não tinha médico, não tinha nada. O médico apareceu mas fugiu. Por isso chamamos a polícia. Ele foi embora", conta a tia da vítima. A família de Angelina diz que houve descaso e negligência médica, porque Angelita precisava ser internada e não foi.

"Ela morreu nos braços da filha. O médico fugiu e os familiares foram correndo atrás dele, mas ele já estava longe. Isso foi um descaso. Naquele hospital de Cubatão as pessoas passam mal e os médicos não estão nem aí", garante Nathalie Alcantara, amiga da família de Angelita.  

A prefeitura de Cubatão alega em nota que a paciente deixou a unidade médica sem comunicar a sua saída, após ter chegado no hospital se queixando de dores abdominais, ter sido medicada e passado por exames. Cerca de uma hora depois da sua saída, ela teria voltado ao local sofrendo uma parrada cardiorrespiratória, e morreu. A Secretaria de Saúde do município declarou que foi aberto nesta segunda-feira (28) um procedimento administrativo sobre o caso, onde todos os envolvidos serão ouvidos.

 

 

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