Notícias

1 18/04/2019 10:50

"Sessenta balas por arma, mirar na cabeça e finalização a faca começando por diretores, coordenadores, professores e porteira”

Um adolescente de 16 anos pretendia matar de 30 a 50 pessoas, entre funcionários e alunos, do Colégio Estadual Alfredo Nasser, na cidade de Uruaçu, localizada no norte do estado de Goiás, na última quarta-feira (17/4). O ataque foi frustrado pela Polícia Militar local, que teve acesso ao plano traçado pelo suspeito.

Segundo o portal Excelência Notícias, de Goiás, o ataque estava premeditado. De acordo com o 'plano', o adolescente pretendia usar duas espingardas e um revólver calibre 38, de propriedade do pai dele. O armamento, já municiado, foi localizado na casa da família do adolescente. O pai, segundo a PM, não sabia dos planos do filho.

O ataque previa o uso de gasolina em galões para uma tentativa de atear fogo na escola e a fabricação de explosivos, conhecidos como “coquetel molotov”, e serviria para atingir a PM de Uruaçu quando chegasse ao colégio.

O PLANO 

De acordo com o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar de Uruaçu, tenente-coronel Maxwell Franco de Morais, informações em caráter preliminar apontam que o adolescente apreendido em Uruaçu realmente poderia executar a sequência de assassinatos. De acordo com o militar, o adolescente compartilhou em grupos de aplicativos de mensagens, o 'desejo de matar em série quem encontrasse pela frente no interior do Colégio Estadual Alfredo Nasser'.

Após as diligências, a PM acabou localizando o adolescente quando levava a irmã para outra escola da cidade. À polícia, o adolescente demonstrou frieza e confessou o plano contra o Colégio Alfredo Nasser. Ainda no depoimento, o suspeito disse que estava pensando se após o ataque se suicidaria ou se entraria em confronto com a PM para ser morto pelos policiais.

O comandante do 14o BPM da cidade goiana relatou que o adolescente planejava atrair mais dois colegas para o ataque, que ainda não foram identificados. "No rascunho que encontramos, ele aponta que pretendia atingir de 30 a 50 vítimas, que chegaria atirando na secretária, na diretora e professores. Nesta escola existe um corredor onde fica a parte administrativa. Depois, ele atiraria nos alunos. Ele também escreveu, de forma bem detalhada, que estava tentando imaginar quantos minutos a Polícia Militar demoraria para chegar ao local depois da tragédia. Ele também pensava em levar de cinco a sete litros de gasolina para a escola. E o que nos assustou muito foi o trecho onde ele argumentou, se ele ia se suicidar ou se iria confrontar conosco até morrer”.

 

Rua Tiradentes, 30 – 4-º Andar – Edf. São Francisco – Centro - Santo Antônio de Jesus/BA. CEP: 44.571-115
Tel.: (75) 3631-2677 - A Força da Comunicação.
© 2010 - RBR Notícias - Todos os direitos reservados.