A maioria dos magistrados (juízes e desembargadores) que atuam na Bahia se declaram brancos, de acordo com o Perfil Sociodemográfico de Magistrados de 2018, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta quinta-feira (13).
Conforme o levantamento, 57% se declararam brancos e 47% pretos ou pardos e nenhum (0%) indígena. Em todo o país, a diferença é ainda maior. Brancos são 80,3%, 16,5% pardos, 1,6% pretos e 1,6% de origem asiática. Apenas 11 magistrados se declararam indígenas.
De acordo com o CNJ, o trabalho contou com a participação de 11.348 magistrados (62,5%) de um total de 18.168 juízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores.
O relatório demonstrou ainda que a participação das mulheres no Judiciário é menor que a de homens: 37% mulheres e 63% homens. Comparado com a década de 1990, porém, houve crescimento. Naquela época, a participação de mulheres era de 25%, contra 75% de homens.
O segmento de Justiça do Trabalho é o que conta com a maior proporção de mulheres: 47%. A Justiça Estadual vem na sequência, com 36% de mulheres, e a Justiça Federal com 32% de mulheres. As mulheres representam 44% dos juízes substitutos; 39% dos juízes titulares e 23% dos desembargadores.
A maior parte dos magistrados (80%) é casada ou possui união estável. Entre os homens, o percentual de casados é de 86%, e entre as mulheres, 72%. Os solteiros representam 10%; os divorciados, 9%; e os viúvos 1%. A maioria tem filhos (78%), sendo 74% das mulheres e 81% dos homens.
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