Vitória e Bahia fazem neste domingo à tarde, às 16 horas, no Estádio Manoel Barradas, a primeira partida pelas finais do Campeonato Baiano 2016. Será o 475º Ba-Vi, apontado pela revista inglesa Four Four Two, como o 42º clássico de maior rixa no mundo do futebol, dentro dos 50 jogos com maior rivalidade.
O Tricolor tem a melhor campanha ao longo do Estadual, e joga por dois empates, ou dois resultados iguais, para conquistar o tricampeonato baiano, título que não ganha há quase 30 anos.
A revista inglesa Four Four Two cita as religiões africanas com um fator forte para a rivalidade ser tão intensa e importante para o território baiano, uma das maiores rixas entre os dois principais times e torcidas do futebol do Norte-Nordeste.
A expectativa é de um clássico com rivalidade à flor da pele. As ações “jurídicas” do Bahia nos tribunais de justiça alegando irregularidade do zagueiro Victor Ramos, para eliminar o Vitória do campeonato, só pós-fim à política de “bom relacionamento” entre as direções e acirrou ainda mais o clima para o jogo deste domingo à tarde na Toca do Leão.
Durante a semana, setores da imprensa esportiva da Bahia definiram o Ba-Vi deste domingo como o “clássico da Paz”, mas 730 Policiais Militares vão fazer a segurança do jogo dentro de um rigoroso sistema de segurança, que inclui revistas pessoais, proibição de fogos de artifício ou outros objetos que possam causar danos à integridade física dos torcedores.
A proposta é de tolerância zero, inclusive com a presença de um delegado e a instalação de uma “cela móvel” para deter os mais exaltados e infratores.
A venda de ingressos não tem sido dentro da expectativa do clássico, com previsão de 35 mil torcedores no Estádio Manoel Barradas. O custo do ingresso, de R$ 80,00, inteira, a arquibancada, inibiu o torcedor Rubro-negro. Mas as vendas continuam por todo este sábado.
O Vitória tem a obrigação de fazer o resultado neste jogo em casa, vencer o Bahia para reverter a vantagem do rival na luta pelo título Estadual deste ano, e manter uma invencibilidade de dois anos, sete clássicos – 4 vitórias e 3 empates – sem perder para o rival Tricolor.
Tribuna da Bahia