A data, estipulada em contrato assinado pelas partes, não foi cumprida. Romagnoli, alegando ter uma cláusula de renovação automática com o San Lorenzo, caso o clube avançasse na Libertadores, não se apresentou no Fazendão e prometeu cumprir o contrato, segundo ele, depois da eliminação da equipe argentina no torneio continental. O não cumprimento do acordo somado à falta de comunicação do atleta irritaram a direção do Bahia.
Não foi à toa que, nesta terça-feira, dia 22 de julho, o Bahia através do advogado Eduardo Carlezzo ingressou com uma ação judicial na Fifa sobre o caso envolvendo Leandro Romagnoli.
Segundo o advogado, o Bahia cumpriu com tudo que foi acordado, menos o jogador e seu representante.
"O Bahia seguiu fielmente as leis vigentes ao contratar o Romagnoli. Inclusive, ainda em janeiro, nos termos do pré-contrato, pagou ao atleta U$ 50 mil. Portanto o clube cumpriu todas as obrigações previstas em contrato. Já o atleta, infelizmente, além de não se apresentar, apenas veio dar uma resposta ao clube nesta terça-feira. Não é um comportamento que se esperaria de um jogador do nível do Romagnoli", disse.
"O pré-contrato tem uma multa de R$ 1 milhão caso o Romagnoli não se apresentasse, mais a obrigação de devolver o que já recebeu. Ingressamos na FIFA cobrando tais valores do atleta e do clube argentino, bem como solicitando que o atleta seja suspenso por 4 meses de suas atividades profissionais devido a quebra de contrato, e o clube proibido de contratar novos jogadores pelo prazo de 2 janelas de transferência por induzir a esta quebra", explicou.