Esportes

1 23/07/2014 12:51
As declarações do empresário do jogador e do próprio atleta, Leandro Romagnoli, não foram capazes de amenizar o clima ruim que ficou entre o Esporte Clube Bahia e os demais envolvidos na negociação para que o jogador do San Lorenzo, a partir do mês de julho, pudesse vestir a camisa do tricolor baiano.
 
Com pré-contrato assinado com o Bahia, após receber uma quantia de 50 mil doláres, o meia do San Lorenzo seria obrigado a se apresentar ao novo clube, no caso o time baiano, no dia 1º de julho, antes do término da Copa do Mundo. 

A data, estipulada em contrato assinado pelas partes, não foi cumprida. Romagnoli, alegando ter uma cláusula de renovação automática com o San Lorenzo, caso o clube avançasse na Libertadores, não se apresentou no Fazendão e prometeu cumprir o contrato, segundo ele, depois da eliminação da equipe argentina no torneio continental. O não cumprimento do acordo somado à falta de comunicação do atleta irritaram a direção do Bahia.

Não foi à toa que, nesta terça-feira, dia 22 de julho, o Bahia através do advogado Eduardo Carlezzo ingressou com uma ação judicial na Fifa sobre o caso envolvendo Leandro Romagnoli.

Segundo o advogado, o Bahia cumpriu com tudo que foi acordado, menos o jogador e seu representante.

"O Bahia seguiu fielmente as leis vigentes ao contratar o Romagnoli. Inclusive, ainda em janeiro, nos termos do pré-contrato, pagou ao atleta U$ 50 mil. Portanto o clube cumpriu todas as obrigações previstas em contrato. Já o atleta, infelizmente, além de não se apresentar, apenas veio dar uma resposta ao clube nesta terça-feira. Não é um comportamento que se esperaria de um jogador do nível do Romagnoli", disse.
 
Através da ação protocolada na Fifa, o Bahia naõ quer apenas o pagamento da multa rescisória do pré-contrato (R$ 1 milhão). O esquadrão quer o valor pago referente às luvas (50 mil doláres), punição ao jogador em quatro meses e uma multa ao San Lorenzo, por não liberar o atleta, deixando a equipe argentina sem contratar por duas janelas de transferência.

"O pré-contrato tem uma multa de R$ 1 milhão caso o Romagnoli não se apresentasse, mais a obrigação de devolver o que já recebeu. Ingressamos na FIFA cobrando tais valores do atleta e do clube argentino, bem como solicitando que o atleta seja suspenso por 4 meses de suas atividades profissionais devido a quebra de contrato, e o clube proibido de contratar novos jogadores pelo prazo de 2 janelas de transferência por induzir a esta quebra", explicou.
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