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1 23/02/2017 21:10

Samba é a palavra de ordem desta quinta-feira (23) de Carnaval, no circuito Osmar. Os tradicionais blocos de samba de Salvador vão ditar ritmo da primeira noite oficial da festa. Os blocos Alerta Geral, Pagode Total, Amor e Paixão, Bloco da Capoeira, Millenar e Quero Ver o Momo, devem reunir mais de 20 mil associados e fantasiados para folia. As entidades são apoiadas pelo projeto Carnaval Ouro Negro, do Governo do Estado, gerido pela Secretaria de Cultura (Secult). Diversas entidades carnavalescas dentre blocos afro e de índio, afoxés e grupos de samba e de reggae foram contemplados.

O primeiro bloco a desfilar será o Alerta Geral. Entre seus convidados, sambistas nacionais como Gal do Beco, Juliana Ribeiro, Raimundo Sodré, Roberto Mendes, Aloísio Menezes, Grupo Bambeia e Reinaldo (Príncipe do Pagode), que conduzirão seus mais de três mil foliões pagantes. Em seguida, é a vez do bloco Pagode Total, do artista baiano Compadre Washington. O bloco será puxado pelo grupo É o Tchan. Outro artista baiano que será atração principal de seu próprio bloco é o cantor e compositor Nelson Rufino que vem no Amor e Paixão, acompanhado dos grupos Fora da Mídia, Movimento e Batifun.

Mas o primeiro dia não é feito só de samba. O Bloco da Capoeira é a primeira atração afro desse primeiro dia oficial de desfile no circuito Osmar – Campo Grande, que vai apresentar um conjunto de música, dança e beleza que encanta todo público. Outro bloco é o Bankoma. Oriundo de Portão (Lauro de Freitas), a entidade apresenta na avenida um conjunto artístico formado pela ala de dança, que desfila no chão e não deixa ninguém parado.

Circuito Batatinha

Já no Circuito Batatinha (Praça da Sé - Rua Chile), os blocos começam os desfiles às 20h, com o Expressão Negra, seguido do Arca do Axé, Bloco Adirá, Laroyê Arriba e Levada do Jegue. Todas estas entidades são contempladas pelo Programa Ouro Negro, gerido pela SecultBA, através do Centro de Culturas Populares e Identitárias. Na sua décima edição, o Ouro Negro reconhece o legado e a importância da cultura negra e indígena para o Carnaval e mantém o apoio para garantir a presença do espetáculo de beleza e simbolismo que esses blocos fazem na avenida.

Através do projeto Ouro Negro, lançado pela Secult no ano de 2008, e coordenado pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), tem sido promovida uma verdadeira requalificação nos desfiles dos blocos, estimulando a valorização e a preservação da tradição afro no Carnaval, com o desfile com alas e roupas tradicionais, além da renovação dos integrantes destes blocos, com maior presença da juventude. Dentro de suas comunidades, estas entidades contribuem para o desenvolvimento social através da construção de uma cultura cidadã.

Ascom Secult


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