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1 30/05/2016 22:10

Ana Furtado chega ao quarto do albergue escolhido para a sessão de fotos e se surpreende: “Olha: cama número 21F! É o meu número da sorte!”. Se foi por isso ou não, fato é que tudo fluiria bem durante este ensaio de moda em que a apresentadora do “É de casa” fez para o jornal Extra.

Com 20 anos de carreira, incluindo trabalhos como atriz, e atualmente à frente do “Encontro com Fátima Bernardes” — a jornalista está de férias — , Ana afirma que situações adversas são comuns em seu trabalho e não tiram sua concentração nem bom humor. Então não importaria o número da cama do albergue!

"No “É de casa”, acontece de o prato cair, de o bebedouro do gato não funcionar... Tudo é gravado na hora, sem edição. Acho válido! Na casa do telespectador não é assim? No programa não poderia ser diferente. É um prato cheio para rirmos de nós mesmos — diz.

Com descontração ou seriedade, a carioca nascida na Tijuca aborda temas que vão de tecnologia à moda na atração matinal dos sábados. O mundo fashion a motiva a provar que dá para um guarda-roupa ser bacana e econômico ao mesmo tempo.

"Isso é uma das minhas missões na vida pessoal e na editoria de moda do programa: tem como você se vestir bem, seguindo as tendências de cada estação, sem ir à falência. Basta ser atenta, ter bom senso para saber se as peças a favorecem... Penso que o estilo é como uma impressão digital. O jeito como a gente se veste diz: este é o meu humor, este é o meu astral, esta é a mensagem que eu quero passar, esta sou eu", opina a ex-modelo, que figura entre os nomes da lista de figurinos, cabelos e maquiagens mais consultados na Central de Atendimento ao Telespectador da Globo(CAT).

Aos 42 anos, a mãe da pequena Isabella, de 8, fruto de seu casamento com Boninho, diretor geral na Globo, refuta a imagem de mulher sofisticada criada pelo público. "As pessoas me acham muito elegante e eu até compreendo porque eu tenho postura. Não sou bailarina, mas olha como eu estou sentada (aponta para si, em postura ereta). Mas a minha unha também descasca. Eu sou real", brinca.

Em algumas ocasiões, as escolhas do vestuário mais neutro margeiam um fato desconhecido por parte dos fãs.

"Eu sou daltônica. Muitos acham esquisito quando eu digo isso, mas é verdade. Na prática, tento usar roupas com cores mais básicas, porque elas não me confundem. Mas tiro de letra o daltonismo", conta ela, ressaltando que também não costuma encarar críticas como obstáculos: "A vida é uma só. As pessoas perdem muito tempo deixando de serem felizes."

Há cerca de três anos, a apresentadora assumiu com a cara e com a coragem a tarefa de substituir Fátima Bernardes no “Encontro” pela primeira vez. A incumbência trouxe o peso de corresponder ao carisma da veterana. "Quando Fátima e a TV Globo decidiram que eu cobriria suas férias, eu não fiquei com medo, mas honrada. Só que o encontro é com ela. Então é natural muita gente sentir falta. Eu mesma sou megafã. A questão é que as pessoas precisam tirar férias, né?", argumenta Ana.

Em casa mesmo ela se sente no programa que divide com Tiago Leifert, Cissa Guimarães, André Marques, Zeca Camargo e Patrícia Poeta. Numa apresentação musical de Nego do Borel, este ano, a apresentadora surpreendeu ao dançar o passinho ao vivo a convite do funkeiro.

"Meu diretor até se preocupou: “Ana, é isso mesmo? Você vai dançar o passinho?”, relembra: "Mas no “É de casa” eu fico muito à vontade. É um trabalho que me completa. Estou onde gostaria de estar, fazendo o que gostaria de fazer e com quem eu quero. Não me importo de a atração não ser só minha. O meu ego vai bem, obrigada, e não ligo de sermos um sexteto. Só quero fazer meu ofício da melhor forma e me divertir.

O GLOBO

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