Em depoimento a uma comissão que analisou seu pedido de liberdade, o homem que matou John Lennon a tiros em dezembro de 1980, Mark David Chapman, pediu desculpas por ser "tão idiota". Segundo transcrição de declarações publicada pelo jornal britânico Independent, Chapman teria dito que "Na época [do crime], eu não pensava em outra pessoa além de mim. Peço desculpas por ter causado tanta dor. Peço desculpas por ter sido tão idiota e ter escolhido a glória errada". Ele foi condenado em 1981 a uma pena entre 20 anos e a prisão perpétua. Em dezembro de 2000, conseguiu o direito de solicitar sua liberdade a cada dois anos, mas pela oitava vez teve o pedido negado. "O pedido foi rejeitado. Após uma análise (...) o painel determinou que, se for liberado, há uma probabilidade razoável de que não viva em liberdade sem violar a lei, e sua libertação seria incompatível com o bem-estar da sociedade (...)", justificou a comissão.